O novo espaço aumentará 60% os atendimentos
O Serviço de Nefrologia da Santa Casa de Santos é a maior referência em terapia renal substitutiva do Litoral Paulista, e atende pacientes do SUS e convênios de todos os municípios da Baixada Santista. E na última sexta-feira, dia 25 de agosto de 2023, o provedor Ariovaldo Feliciano, assinou o contrato com a empresa que fará a gestão do Novo Centro de Hemodiálise da Irmandade, a Med.Álise. A assinatura aconteceu em um evento no hospital que contou com a presença da mesa administrativa, diretores, gerentes e colaboradores.
Hoje, o Serviço de Nefrologia conta com 50 cadeiras para tratamento. Com o novo espaço, o hospital poderá atender 504 pacientes. Essa ampliação equivale ao aumento de 60% nos atendimentos. Somente no primeiro semestre de 2023, foram realizadas 20.387 sessões de hemodiálise.
Ariovaldo Feliciano destacou que a construção da nova hemodiálise é a realização de um sonho. “Eu prometi que ia construir um espaço mais adequado para os pacientes da nefrologia quando assumi a provedoria em 2016. Eu não vou sair do hospital sem dar um tratamento digno aos pacientes da hemodiálise, que já passam por um tratamento doloroso e merecem um local adequado para o melhor tratamento”. O provedor enfatizou ainda que “A hemodiálise não tem uma melhoria ou reforma há 78 anos, isso não podia ter acontecido”.
O projeto do Novo Centro de Hemodiálise faz parte da Nova Santa Casa de Santos, que prioriza o atendimento ao paciente, com melhor comodidade e ambiente moderno.
O Diretor Administrativo da empresa Med.Álise, Eugênio Canhestro, que fará a gestão do novo Centro de Hemodiálise da Santa Casa de Santos, diz que “Assinamos o contrato e estamos muito felizes de fazer a gestão de todo o Serviço que será o maior e melhor da América Latina”.
Hoje, a Santa Casa de Santos conta com máquinas de hemodiafiltração - HDF, uma evolução da terapia renal substitutiva, cuja tecnologia retira uma série de substâncias não filtradas na hemodiálise convencional. Com a otimização da filtração do sangue, os efeitos causados pelos tratamentos convencionais, têm uma diminuição muito significativa, resultando em melhora da qualidade de vida dos pacientes renais crônicos. Este é um recurso que oferece o melhor serviço de saúde. A HDF e a hemodiálise convencional são tratamentos distintos, portanto a modalidade de terapia renal precisa ser avaliada criteriosamente por médico nefrologista, o qual irá indicar o melhor tratamento para cada caso.
De acordo com a Confederação Nacional de Saúde, mais de 150 mil pacientes renais crônicos no Brasil dependem do tratamento dialítico para manter uma vida próxima do normal no país.
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