Paciente atendida pelo Serviço de Nefrologia desde 2018, começou a nova modalidade de terapia renal substitutiva no “Dia D” da Diálise (27/8), data que lembra a importância do tratamento no Brasil.
A hemodiafiltração - HDF é uma evolução da terapia renal substitutiva, cuja tecnologia retira uma série de substâncias não filtradas na hemodiálise convencional. Com a otimização da filtração do sangue, os efeitos causados pelos tratamentos convencionais, como a desmineralização óssea, anemia, insuficiência cardíaca congestiva e neuropatia, têm uma diminuição muito significativa. Portanto, a nova modalidade de tratamento melhora a qualidade de vida dos pacientes renais crônicos.
A paciente Carmen Elidia Salci Romano faz tratamento no Serviço de Nefrologia da Santa Casa de Santos desde 2018, e fez a primeira sessão de hemodiafiltração hoje, dia 27 de agosto, data lembrada pela Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplantes (ABCDT) como o “Dia D” da diálise.
Carmen Elídia aprovou a nova modalidade de terapia renal substitutiva. “Estou me sentindo muito bem”, declara.
O Serviço de Nefrologia da Santa Casa de Santos é a maior referência em terapia renal substitutiva da região, e atende pessoas do SUS e convênios de todos os municípios da Baixada Santista.
Objetivando oferecer sempre os melhores recursos em serviços de saúde, a Santa Casa adquiriu as máquinas de HDF e todos os profissionais envolvidos receberam treinamento para implementação da nova modalidade de tratamento dialítico.
Vale destacar que a HDF e a hemodiálise convencional são tratamentos distintos, portanto a nova modalidade de terapia renal precisa ser avaliada criteriosamente por médico nefrologista, o qual irá indicar o melhor tratamento para cada caso.
Sobre o “Dia D” da Diálise
O “Dia D” da Diálise, celebrado em 27 de agosto, é uma iniciativa nacional criada pela Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT), que tem o objetivo de mobilizar a sociedade e as autoridades de saúde acerca da importância dos tratamentos dialíticos para a população.
De acordo com a Confederação Nacional da Saúde mais de 140 mil pacientes renais crônicos no Brasil dependem do tratamento para manter uma vida próxima do normal no Brasil.