Com base no “Stewardship Program”, Santa Casa de Santos usa estratégia que reduz risco de infecções, aumenta giro de leito e gera economia.
Utilizando como referência os preceitos do “Stewardship Program”, modelo que controla o uso de antimicrobianos, a Santa Casa de Santos desde 2017 desenvolve estratégias que reduzem a indução de cepas resistentes, como também o monitoramento do uso de antimicrobianos intra-hospitalar.
Implementando o projeto, foi estruturado um Centro de Infusão Terapêutica e, com o envolvimento das equipes multiprofissionais, foi criado um plano de desospitalização para pacientes de longa permanência por uso de drogas antibióticas, de acordo com a recomendação da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Este modelo de gestão resultou em aumento do giro de leito, redução do risco de infecções comuns do ambiente hospitalar e, consequentemente, gerou uma economia expressiva para a instituição.
Segundo a diretora assistencial da Santa Casa, Priscilla Sartori, que também é coordenadora do projeto e farmacêutica responsável, “o programa é benéfico para a instituição, por garantir a sustentabilidade, e para os pacientes, por poderem retomar às suas atividades e retornar ao conforto do seu lar e convívio familiar, com a garantia da continuidade do tratamento”.
Considerando o período analisado, desde 2017 já foram mais de R$ 5 milhões economizados com o aumento do giro de leitos.